Boca quente
REPETIÇÃO DE FILMES
Muita gente anda reclamando, e com razão, das programações de filmes da Globo. É certo que a emissora está apresentando nesta semana uma seleção para ninguém botar defeito. Entretanto, os filmes estão passando num horário que nem todos podem assistir, por motivo de aulas, de trabalho ou de outros afazeres. “Bem Hur”, por exemplo, já foi prometido ir ao ar em várias oportunidades e acabou sendo cancelado na última hora. Inclusive neste ano, no mês de março.
Enquanto a Globo queima, numa única semana, seus melhores filmes, nos outros horários destinados a sucessos do cinema continua repetindo, uma, duas, três vezes ou mais certas películas. Se o problema está em comprar novas produções dos distribuidores, por que, então, não reprisar histórias mostradas há anos, cujas probabilidades de já terem sido vistas são muito menores?
Há filmes que de tanto assistir, a gente já conhece o enredo até de trás para a frente. E o problema de repetições não se restringe, é bom frisar, apenas à Globo. A bronca está sendo endereçada á emissora do Jardim Botânico em virtude da visível falta de critério nesta programação. Reprise, seja de que programa for, por melhor que ele seja, é um convite para o telespectador desligar sua TV. Ou para mudar de c anal, se algum concorrente tiver coisa melhor para mostrar.
(Coluna escrita por mim, sem assinar, publicada na página 22, editoria TEVÊ, do Correio Popular, em 5 de setembro de 1984).
REPETIÇÃO DE FILMES
Muita gente anda reclamando, e com razão, das programações de filmes da Globo. É certo que a emissora está apresentando nesta semana uma seleção para ninguém botar defeito. Entretanto, os filmes estão passando num horário que nem todos podem assistir, por motivo de aulas, de trabalho ou de outros afazeres. “Bem Hur”, por exemplo, já foi prometido ir ao ar em várias oportunidades e acabou sendo cancelado na última hora. Inclusive neste ano, no mês de março.
Enquanto a Globo queima, numa única semana, seus melhores filmes, nos outros horários destinados a sucessos do cinema continua repetindo, uma, duas, três vezes ou mais certas películas. Se o problema está em comprar novas produções dos distribuidores, por que, então, não reprisar histórias mostradas há anos, cujas probabilidades de já terem sido vistas são muito menores?
Há filmes que de tanto assistir, a gente já conhece o enredo até de trás para a frente. E o problema de repetições não se restringe, é bom frisar, apenas à Globo. A bronca está sendo endereçada á emissora do Jardim Botânico em virtude da visível falta de critério nesta programação. Reprise, seja de que programa for, por melhor que ele seja, é um convite para o telespectador desligar sua TV. Ou para mudar de c anal, se algum concorrente tiver coisa melhor para mostrar.
(Coluna escrita por mim, sem assinar, publicada na página 22, editoria TEVÊ, do Correio Popular, em 5 de setembro de 1984).
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