VÍDEO-HISTÓRIA
CONTRA INSÔNIA
Na sua relativamente curta história, a televisão apresenta casos que podem ser classificados até de antológicos. Como este, acontecido em 1962, na TV de Monte Carlo, no Principado de Mônaco. A emissora local resolveu criar um programa destinado a fazer dormir os que sofrem de insônia. E chamou essa produção com o sugestivo nome de "Soporífero".
No dia da estréia, exatamente às 21 horas, apareceram na tela dos telespectadores monegascos os olhos do célebre hipnotizador europeu, Gerard Borg. E mediante seu poder hipnótico, boa parte das pessoas que estavam assistindo ao programa realmente "apagou". Isto é, caiu num sono profundo.
Até aí, tudo bem. O problema é que muitos tiveram dificuldades para acordar. Foi uma correria geral, com os telefones da emissora entupidos de reclamações de pessoas alarmadas e irritadas, porque seus parentes não despertavam. Muitos, até, ameaçavam os autores dessa "genial" idéia de processo. Já deu para adivinhar o que aconteceu, não é mesmo?
O programa teve a vida mais curta de que se tem notícia. Ou seja, teve uma única apresentação, de apenas 17 minutos de duração. Deixa estar que muitas emissoras de TV brasileiras, mesmo sem recorrder a nenhum hipnotizador, têm conseguido fazer o telespectador dormir mais cedo...
(Coluna escrita por mim, sem assinar, publicada na página 22, editoria TEVÊ, do Correio Popular, em 31 de julho de 1984).
Acompanhe-me pelo twitter: @bondaczuk
CONTRA INSÔNIA
Na sua relativamente curta história, a televisão apresenta casos que podem ser classificados até de antológicos. Como este, acontecido em 1962, na TV de Monte Carlo, no Principado de Mônaco. A emissora local resolveu criar um programa destinado a fazer dormir os que sofrem de insônia. E chamou essa produção com o sugestivo nome de "Soporífero".
No dia da estréia, exatamente às 21 horas, apareceram na tela dos telespectadores monegascos os olhos do célebre hipnotizador europeu, Gerard Borg. E mediante seu poder hipnótico, boa parte das pessoas que estavam assistindo ao programa realmente "apagou". Isto é, caiu num sono profundo.
Até aí, tudo bem. O problema é que muitos tiveram dificuldades para acordar. Foi uma correria geral, com os telefones da emissora entupidos de reclamações de pessoas alarmadas e irritadas, porque seus parentes não despertavam. Muitos, até, ameaçavam os autores dessa "genial" idéia de processo. Já deu para adivinhar o que aconteceu, não é mesmo?
O programa teve a vida mais curta de que se tem notícia. Ou seja, teve uma única apresentação, de apenas 17 minutos de duração. Deixa estar que muitas emissoras de TV brasileiras, mesmo sem recorrder a nenhum hipnotizador, têm conseguido fazer o telespectador dormir mais cedo...
(Coluna escrita por mim, sem assinar, publicada na página 22, editoria TEVÊ, do Correio Popular, em 31 de julho de 1984).
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