Descoberta
Pedro J. Bondaczuk
Descobri, em seu corpo dourado,
perfeição de alabastro e jade,
todos os segredos da vida
antes a mim não revelados.
Comi o fruto proibido
da tentadora, mítica árvore
da ciência do bem e do mal.
Adão estarrecido,
intensamente tentado,
conheci o supremo êxtase,
com paixão, mas grande pasmo,
o delírio, o desmaio, a loucura
do clímax sexual, do orgasmo.
Momentâneo ser hermafrodita
por mero par de minutos,
que simularam a eternidade,
mística e fugaz fusão,
descobri o segredo divino:
a magia da multiplicação.
Cheguei, afinal, à verdade,
ao mistério, enfim, desvendado
da vida e seu significado
em seu corpo, de alabastro e jade,
desejável, perfeito e... dourado.
(Poema composto em Campinas, em 13 de maio de 2011).
Acompanhe-me pelo twitter: @bondaczuk
Pedro J. Bondaczuk
Descobri, em seu corpo dourado,
perfeição de alabastro e jade,
todos os segredos da vida
antes a mim não revelados.
Comi o fruto proibido
da tentadora, mítica árvore
da ciência do bem e do mal.
Adão estarrecido,
intensamente tentado,
conheci o supremo êxtase,
com paixão, mas grande pasmo,
o delírio, o desmaio, a loucura
do clímax sexual, do orgasmo.
Momentâneo ser hermafrodita
por mero par de minutos,
que simularam a eternidade,
mística e fugaz fusão,
descobri o segredo divino:
a magia da multiplicação.
Cheguei, afinal, à verdade,
ao mistério, enfim, desvendado
da vida e seu significado
em seu corpo, de alabastro e jade,
desejável, perfeito e... dourado.
(Poema composto em Campinas, em 13 de maio de 2011).
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