PERFIL
GLÓRIA PIRES
Glória Pires, escolhida para viver a personagem Ana Terra Cambará, em “O Tempo e o Vento”, de Érico Veríssimo (a produção mais cara já feita em TV e que será uma das principais atrações da programação comemorativa dos 20 anos de existência da Rede Globo), aos 21 anos de idade, atinge o estrelato. Vários trabalhos, realizados em 14 anos de carreira, credenciam essa atriz de rara sensibilidade, para que seja considerada, hoje, uma das mais talentosas da nova geração no País.
Glória, na verdade, freqüenta estúdios de TV desde os 5 anos, quando acompanhava o pai, o comediante Antonio Carlos. Aos 7 anos fazia sua estréia, em 1970, num “Caso Especial”. É claro que agradou. Tanto que foi convocada a contracenar com o pai, em diversos programas humorísticos da emissora, como “Lingüinha”, “Chico em Quadrinhos” e “Chico City” (os três com Chico Anysio) e “Faça Humor” e “Satiricon”.
Sentindo que representar era o que queria na vida, Glória resolveu se aprimorar, fazendo o curso de teatro de Jayme Barcelos. A seguir, trabalhou na peça “A Casa de Bernarda Alba”, de Garcia Lorca e fez a primeira novela em 1971, “Selva de Pedra”, de Janete Clair. A partir de então, as oportunidades foram se sucedendo, com “O Semideus”, “Duas Vidas”, “Dancin Days”, “Cabocla”, “Água Viva”, “As Três Marias”, “Louco Amor” e, finalmente, “Partido Alto”, onde interpreta a Celina, uma das figuras centrais da história de Glória Peres (quase sua xará).
No cinema, apareceu pouco, mas em filmes extraordinários, como “Índia, a Filha do Sol”{ , de Fábio Barreto e, principalmente, em “Memórias do Cárcere”, onde viveu a esposa do personagem central, Graciliano Ramos, com tamanha fidelidade, a ponto dela mesma se emocionar.
Portanto, nada maus justo do que a Globo, que é apenas um ano mais nova que Glória Pires (que nasceu em 23 de agosto de 1963) homenageie essa estrela em ascensão, lhe dando o papel de maior importância do principal trabalho de teledramaturgia comemorativo do aniversário da emissora. Afinal, o enfoque das comemorações será dado para a juventude e a atriz representa, mais do que ninguém, na atualidade, o talento dos jovens.
(Coluna escrita por mim, sem assinar, publicada na página 26, “TEVÊ”, do Correio Popular, em 22 de novembro de 1984).
Acompanhe-me pelo twitter: @bondaczuk
GLÓRIA PIRES
Glória Pires, escolhida para viver a personagem Ana Terra Cambará, em “O Tempo e o Vento”, de Érico Veríssimo (a produção mais cara já feita em TV e que será uma das principais atrações da programação comemorativa dos 20 anos de existência da Rede Globo), aos 21 anos de idade, atinge o estrelato. Vários trabalhos, realizados em 14 anos de carreira, credenciam essa atriz de rara sensibilidade, para que seja considerada, hoje, uma das mais talentosas da nova geração no País.
Glória, na verdade, freqüenta estúdios de TV desde os 5 anos, quando acompanhava o pai, o comediante Antonio Carlos. Aos 7 anos fazia sua estréia, em 1970, num “Caso Especial”. É claro que agradou. Tanto que foi convocada a contracenar com o pai, em diversos programas humorísticos da emissora, como “Lingüinha”, “Chico em Quadrinhos” e “Chico City” (os três com Chico Anysio) e “Faça Humor” e “Satiricon”.
Sentindo que representar era o que queria na vida, Glória resolveu se aprimorar, fazendo o curso de teatro de Jayme Barcelos. A seguir, trabalhou na peça “A Casa de Bernarda Alba”, de Garcia Lorca e fez a primeira novela em 1971, “Selva de Pedra”, de Janete Clair. A partir de então, as oportunidades foram se sucedendo, com “O Semideus”, “Duas Vidas”, “Dancin Days”, “Cabocla”, “Água Viva”, “As Três Marias”, “Louco Amor” e, finalmente, “Partido Alto”, onde interpreta a Celina, uma das figuras centrais da história de Glória Peres (quase sua xará).
No cinema, apareceu pouco, mas em filmes extraordinários, como “Índia, a Filha do Sol”{ , de Fábio Barreto e, principalmente, em “Memórias do Cárcere”, onde viveu a esposa do personagem central, Graciliano Ramos, com tamanha fidelidade, a ponto dela mesma se emocionar.
Portanto, nada maus justo do que a Globo, que é apenas um ano mais nova que Glória Pires (que nasceu em 23 de agosto de 1963) homenageie essa estrela em ascensão, lhe dando o papel de maior importância do principal trabalho de teledramaturgia comemorativo do aniversário da emissora. Afinal, o enfoque das comemorações será dado para a juventude e a atriz representa, mais do que ninguém, na atualidade, o talento dos jovens.
(Coluna escrita por mim, sem assinar, publicada na página 26, “TEVÊ”, do Correio Popular, em 22 de novembro de 1984).
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