Boca Quente
FESTIVAL DE GAFES
No entusiasmo das conquistas brasileiras nos Jogos Olímpicos de Los Angeles, até os mais experientes homens da nossa TV acabaram se perdendo, o que é, aliás, bastante compreensível. Mas nem por isso deixaremos de citar duas gafes cometidas. Afinal, não temos culpa se elas aconteceram.
A primeira veio de uma das glórias do esporte brasileiro, Ademar Ferreira da Silva, que por duas vezes, em 1952 e 1956, conquistou a medalha de ouro no salto triplo. Durante as eliminatórias dos 800 metros, na qualidade de comentarista da Rede Manchete, ele saiu com esta: “O nosso Zequinha Barbosa, pois Zequinha de Abreu quase consegue sua classificação...”. É claro que Ademar não se referia a Zequinha de Abreu, que foi um grande compositor brasileiro, nascido em Santa Rita do Passa Quatro, autor de “Tico-tico no fubá”.
A outra mancada ocorreu, coincidentemente, também na prova dos 800 metros, só que nas finais. Osmar Santos, no entusiasmo de ver o brasileiro Joaquim Cruz vencer a competição, chamou-o, por pelo menos duas vezes, de Agberto Guimarães, que nem ao menos se classificou para a disputa de medalhas. A emoção, muitas vezes, prega cada peça! E nem mesmo os mais experientes profissionais têm condições de se livrar dos seus efeitos.
(Coluna escrita por mim, sem assinar, publicada na página 22, editoria de TEVÊ, do Correio Popular, em 15 de agosto de 1984).
Acompanhe-me pelo twitter: @bondaczuk
FESTIVAL DE GAFES
No entusiasmo das conquistas brasileiras nos Jogos Olímpicos de Los Angeles, até os mais experientes homens da nossa TV acabaram se perdendo, o que é, aliás, bastante compreensível. Mas nem por isso deixaremos de citar duas gafes cometidas. Afinal, não temos culpa se elas aconteceram.
A primeira veio de uma das glórias do esporte brasileiro, Ademar Ferreira da Silva, que por duas vezes, em 1952 e 1956, conquistou a medalha de ouro no salto triplo. Durante as eliminatórias dos 800 metros, na qualidade de comentarista da Rede Manchete, ele saiu com esta: “O nosso Zequinha Barbosa, pois Zequinha de Abreu quase consegue sua classificação...”. É claro que Ademar não se referia a Zequinha de Abreu, que foi um grande compositor brasileiro, nascido em Santa Rita do Passa Quatro, autor de “Tico-tico no fubá”.
A outra mancada ocorreu, coincidentemente, também na prova dos 800 metros, só que nas finais. Osmar Santos, no entusiasmo de ver o brasileiro Joaquim Cruz vencer a competição, chamou-o, por pelo menos duas vezes, de Agberto Guimarães, que nem ao menos se classificou para a disputa de medalhas. A emoção, muitas vezes, prega cada peça! E nem mesmo os mais experientes profissionais têm condições de se livrar dos seus efeitos.
(Coluna escrita por mim, sem assinar, publicada na página 22, editoria de TEVÊ, do Correio Popular, em 15 de agosto de 1984).
Acompanhe-me pelo twitter: @bondaczuk
No comments:
Post a Comment