Saturday, August 29, 2009

Soneto à doce amada - XXXVIII


Pedro J. Bondaczuk

Você voltou, minha doce amada,
devolveu-me as ilusões perdidas.
Vamos reconstruir nossas vidas,
nossa fé, que foi tão abalada.

Voltou bela, amorosa, calada,
envolvida em aura de incerteza,
mística, exótica princesa,
alma gêmea, dulcíssima amada.

Vem! Sigamos por este caminho
que me recuso a trilhar sozinho,
em demanda à radiosa alvorada,

com passos incertos, neste escuro
túnel do tempo, rumo ao futuro,
minha doce, dulcíssima amada!

(Soneto composto em São Caetano do Sul, em 14 de outubro de 1963)

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