Algumas pessoas de real valor, que tiveram acesso às melhores universidades e receberam todos os tipos de oportunidades na vida (que a maioria jamais pôde, sequer, sonhar), se omitem da responsabilidade de darem sua retribuição e contribuírem para construir um mundo melhor, sob pretextos esdrúxulos e covardes. A maioria lesa, com isso, a sociedade, que lhes proporcionou meios para que estudassem, salvo raras exceções, em escolas superiores públicas, ou seja, sustentadas por impostos cobrados, indiferentemente, de pobres (que, proporcionalmente, pagam mais) e ricos. Há quem prefira, após a diplomação, vender cachorro-quente nas ruas de Nova York, do que ser médico, advogado, engenheiro, professor etc. no país que lhe proporcionou esses meios de ascensão. O interessante é que, quem age assim, se utiliza de razões públicas para tentar justificar emoções privadas. São, contudo, meramente omissos, com todas as letras. Não passam de parasitas a viver às custas alheias.
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