Monday, August 10, 2009

REFLEXÂO DO DIA


A baronesa alemã, que foi excelente escritora em língua germânica, Marie von Ebner Eschenbach, constatou: “Na juventude aprendemos, na maturidade, compreendemos”. Geralmente, é o que, de fato, acontece. Mas isso não funciona, assim, como regra universal, absoluta e inflexível, como uma espécie de dogma que não possa ser contestado. Há determinadas coisas que somos capazes de compreender na mais tenra infância e há outras que não conseguimos nunca, mesmo que venhamos a viver cem anos ou mais. Não se trata, pois, de questão cronológica, mas de interesse, disciplina, força de vontade, acuidade mental etc.etc.etc..Ademais, os níveis de compreensão não são uniformes. Ou seja, não são iguais para todo o mundo (assim como os de aprendizado também não são). Há graduações e mais graduações, e em ambos os casos. Uns aprendem mais facilmente que os outros. Da mesma forma, há os que compreendem até os conceitos mais complexos, das artes, ciências, filosofia etc. com extrema facilidade, enquanto existem outros tantos, muitos outros (provavelmente a maioria) que jamais logram chegar sequer minimamente a essa compreensão.

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