A imaginação, se levada para o lado negativo, deixa de ser nossa principal aliada e fonte de toda a criatividade, para se transformar num tormento de gigantescas proporções. Por exemplo, às vésperas de enfrentar alguma situação desagradável, da qual não possamos fugir, nossa tendência é fantasiar o que ainda não aconteceu e projetar na mente sofrimentos e conseqüências terríveis. Quando, finalmente, encaramos o que nos afligia, percebemos, surpresos, que aquilo não era tão ruim e trágico quanto imaginávamos que seria. Ou seja, é como o povo freqüentemente diz: “o diabo não é tão feio quanto o pintam”. Sofremos, duplamente, e sem a menor necessidade. Por isso, devemos, sim, dar asas à imaginação, mas apenas nas coisas positivas. Nas situações adversas, mandam o bom-senso e a prudência, devemos dar ouvidos, única e exclusivamente, à razão. Agindo assim, evitaremos sofrimentos inúteis e desnecessários e manteremos o desejável equilíbrio psicológico e emocional, sejam quais forem as circunstâncias..
No comments:
Post a Comment