Um bom “filtro” para as idéias (artísticas, filosóficas ou científicas) que colhermos alhures (posto que imperfeito, pois a perfeição nos é interdita) é a razão, aliada à implacável lógica. É a “dúvida razoável”. Muitas vezes nos mostramos afoitos, descuidados, apressados demais em aderir a determinadas causas, crenças ou correntes de pensamento, aparentemente verdadeiras e construtivas, mas que escondem armadilhas, perceptíveis, apenas, mediante cuidadosa (e criteriosa) observação. Temos que ter cautela para não incorrermos em erros (evitáveis) dos quais venhamos a nos arrepender. Precisamos analisar cada ângulo, cada detalhe, cada nuance do que colhermos em livros ou conversas, ou mesmo em observações pessoais, para não nos deixarmos levar pelas aparências e, assim, concluir, sem paixão, se é algo verdadeiro e válido ou falso, descartável e até nocivo. Daí a necessidade de questionar tudo o que aprendermos, sem nos prendermos a dogmas, tidos e havidos como incontestáveis.
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