Pedro J. Bondaczuk
A idéia que cada pessoa faz de Deus, entidade absoluta, onisciente, onipresente, infinita e eterna, suprema inteligência que rege o universo com seus milhões de galáxias, nebulosas, estrelas, planetas e tantas e tantas outras maravilhas que o homem sequer intui, varia, de acordo com a capacidade de raciocínio, de percepção e de inteligência de cada um.
Até os que se dizem céticos, e garantem não acreditar nesse ser superior, fonte e regente de tudo o que há – até mesmo do vácuo e do “nada” – e de tudo o que ainda vai haver (é provável que o processo de criação ainda não haja terminado e esteja em pleno andamento), bem no seu íntimo, em alguma parte do seu cérebro, no fundinho da consciência (por mais burros e retardados que sejam) crêem em sua existência.
É impossível negá-Lo com sinceridade e com fundamento. Sequer baseados na lógica humana há como não crer que exista. Base para a negação não há absolutamente nenhuma. Pelo contrário! E negar Sua existência é, antes de tudo, negar a si mesmo.
Tudo teve e tem um começo. A única e exclusiva exceção é quem criou tudo isso que nossos sentidos apreendem e que é tão grandioso que o tanto apreendido é irrisório diante da verdadeira dimensão universal. Esse não teve princípio e jamais terá fim.
Certamente os que se apregoam ateus não acreditam é nesse deus reduzido às parcas e miseráveis dimensões humanas. Este sim é criação de algumas religiões, que O amesquinham. Pior, induzem multidões a crerem nele. Com isso, sem que se dêem conta, descambam para o sacrílego. Nessa concepção paupérrima também não acredito.
Não me peçam, contudo, nenhuma definição, ou até mesmo remotíssima descrição, de Deus, pois minha mente finita e corruptível (e, sobretudo, limitadíssima) é incapaz de apreender o Infinito e o Eterno. Jamais cometeria tamanha atrocidade, tão hedionda heresia.
Contento-me com a absolutíssima certeza de que Ele existe e é Onisciente, Onipresente e Onipotente. Tenho a plena convicção que nunca teve princípio e não terá fim. Portanto, que é infinito e eterno (ao contrário dos que o amesquinham e/ou dos que afirmam não crer em sua existência).
Não gosto de tratar desse tema, pois não me sinto habilitado a isso. Ademais, nunca tive a intenção de fazer proselitismo. Minhas crenças são minhas e não as quero partilhar com ninguém. Convicções pessoais não são para serem expostas e nem apregoadas aos quatro ventos. São para serem vividas. E é o que procuro fazer.
O assunto, porém, veio à baila em uma conversa a propósito da interferência ou não desse Ser que, além de tudo, é também fonte de Amor e de Justiça, em nossas vidas. As opiniões predominantes eram de que, “se existisse”, não teria porque se preocupar com esse ser mesquinho e miserável, que é o homem.
Discordo, evidentemente. Por que? Porque sinto Suas mãos guiando-me a cada passo, nessa minha jornada que sei quando, como e onde começou, mas não tenho a menor noção sobre o seu termo, nem em que tempo, ou de que forma ou em qual lugar irá acabar. Minha convicção é que Ele está presente ao lado de todas as pessoas, sem exceção, mas a maioria O ignora.
O escritor Paulo Coelho expôs, em sua coluna “Fragmentos de um diário inexistente VIII”, publicada no jornal “O Globo”, esta ligeira descrição, que coincide, em parte, com minha crença pessoal na atuação divina em meus pensamentos, sentimentos e atos: “Deus sabe que somos artistas da vida. Um dia nos dá formão para esculturas, outro dia pincéis e tela, outro dia nos dá uma pena para escrever. Mas jamais conseguiremos usar formão em telas, ou penas em esculturas. A cada dia, o seu milagre. Preciso aceitar as bênçãos de hoje, para criar o que tenho; se fizer isso com desapego e sem culpa, amanhã receberei mais”.
Sim, amigo leitor, tudo o que nos cerca e nos diz respeito – a nossa existência, a nossa capacidade de pensar, o nosso livre-arbítrio, a nossa sobrevivência, as nossas idéias e emoções etc. – tudo, rigorosa e absolutamente tudo, é um milagre. É fruto da vontade divina. Deus está constantemente conosco, dialogando, nos orientando, guiando nossos passos, nos exortando, nos aprovando ou reprovando… Nós é que temos ouvidos moucos e não O ouvimos. Daí sermos os seres miseráveis, sofredores e mesquinhos que somos.
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A idéia que cada pessoa faz de Deus, entidade absoluta, onisciente, onipresente, infinita e eterna, suprema inteligência que rege o universo com seus milhões de galáxias, nebulosas, estrelas, planetas e tantas e tantas outras maravilhas que o homem sequer intui, varia, de acordo com a capacidade de raciocínio, de percepção e de inteligência de cada um.
Até os que se dizem céticos, e garantem não acreditar nesse ser superior, fonte e regente de tudo o que há – até mesmo do vácuo e do “nada” – e de tudo o que ainda vai haver (é provável que o processo de criação ainda não haja terminado e esteja em pleno andamento), bem no seu íntimo, em alguma parte do seu cérebro, no fundinho da consciência (por mais burros e retardados que sejam) crêem em sua existência.
É impossível negá-Lo com sinceridade e com fundamento. Sequer baseados na lógica humana há como não crer que exista. Base para a negação não há absolutamente nenhuma. Pelo contrário! E negar Sua existência é, antes de tudo, negar a si mesmo.
Tudo teve e tem um começo. A única e exclusiva exceção é quem criou tudo isso que nossos sentidos apreendem e que é tão grandioso que o tanto apreendido é irrisório diante da verdadeira dimensão universal. Esse não teve princípio e jamais terá fim.
Certamente os que se apregoam ateus não acreditam é nesse deus reduzido às parcas e miseráveis dimensões humanas. Este sim é criação de algumas religiões, que O amesquinham. Pior, induzem multidões a crerem nele. Com isso, sem que se dêem conta, descambam para o sacrílego. Nessa concepção paupérrima também não acredito.
Não me peçam, contudo, nenhuma definição, ou até mesmo remotíssima descrição, de Deus, pois minha mente finita e corruptível (e, sobretudo, limitadíssima) é incapaz de apreender o Infinito e o Eterno. Jamais cometeria tamanha atrocidade, tão hedionda heresia.
Contento-me com a absolutíssima certeza de que Ele existe e é Onisciente, Onipresente e Onipotente. Tenho a plena convicção que nunca teve princípio e não terá fim. Portanto, que é infinito e eterno (ao contrário dos que o amesquinham e/ou dos que afirmam não crer em sua existência).
Não gosto de tratar desse tema, pois não me sinto habilitado a isso. Ademais, nunca tive a intenção de fazer proselitismo. Minhas crenças são minhas e não as quero partilhar com ninguém. Convicções pessoais não são para serem expostas e nem apregoadas aos quatro ventos. São para serem vividas. E é o que procuro fazer.
O assunto, porém, veio à baila em uma conversa a propósito da interferência ou não desse Ser que, além de tudo, é também fonte de Amor e de Justiça, em nossas vidas. As opiniões predominantes eram de que, “se existisse”, não teria porque se preocupar com esse ser mesquinho e miserável, que é o homem.
Discordo, evidentemente. Por que? Porque sinto Suas mãos guiando-me a cada passo, nessa minha jornada que sei quando, como e onde começou, mas não tenho a menor noção sobre o seu termo, nem em que tempo, ou de que forma ou em qual lugar irá acabar. Minha convicção é que Ele está presente ao lado de todas as pessoas, sem exceção, mas a maioria O ignora.
O escritor Paulo Coelho expôs, em sua coluna “Fragmentos de um diário inexistente VIII”, publicada no jornal “O Globo”, esta ligeira descrição, que coincide, em parte, com minha crença pessoal na atuação divina em meus pensamentos, sentimentos e atos: “Deus sabe que somos artistas da vida. Um dia nos dá formão para esculturas, outro dia pincéis e tela, outro dia nos dá uma pena para escrever. Mas jamais conseguiremos usar formão em telas, ou penas em esculturas. A cada dia, o seu milagre. Preciso aceitar as bênçãos de hoje, para criar o que tenho; se fizer isso com desapego e sem culpa, amanhã receberei mais”.
Sim, amigo leitor, tudo o que nos cerca e nos diz respeito – a nossa existência, a nossa capacidade de pensar, o nosso livre-arbítrio, a nossa sobrevivência, as nossas idéias e emoções etc. – tudo, rigorosa e absolutamente tudo, é um milagre. É fruto da vontade divina. Deus está constantemente conosco, dialogando, nos orientando, guiando nossos passos, nos exortando, nos aprovando ou reprovando… Nós é que temos ouvidos moucos e não O ouvimos. Daí sermos os seres miseráveis, sofredores e mesquinhos que somos.
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