Os verdadeiros “descobridores” das coisas que realmente importam são todos anônimos. Nenhum “patenteou” sua “invenção”, para explorá-la comercialmente. Contudo, há inúmeros indivíduos alardeando, aos quatro ventos, terem “descoberto a pólvora”, ou seja, inventado o que acham que antes não existia, sem que de fato o tenham feito. O que lhes falta é conhecimento, é consciência, é humildade, é informação. Quem inventou a roda? Ninguém sabe! Quem foi o primeiro a obter o fogo mediante o atrito de duas pedras, ou por outro meio qualquer? Quem teve, pela primeira vez, a idéia de criar as letras do mais primitivo dos primitivos alfabetos? Quem inventou os números? Quem teve a genialidade de criar o símbolo que representa o nada, a ausência, o “zero”, que deu tamanho impulso à matemática e a todas as demais ciências que têm nela instrumento essencial? Estão vendo? Ninguém sabe! E o questionamento poderia seguir, linha após linha, preenchendo páginas e mais páginas e sabe-se lá onde poderia parar.
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