A atual civilização tecnológica, originalmente ocidental, mas que, com o processo de globalização, se alastra, progressivamente pelo Oriente – inicialmente, Japão; depois, os chamados “Tigres Asiáticos” e agora, de forma avassaladora, o país mais populoso do mundo, a China, com seus mais de 1,4 bilhão de habitantes e o segundo mais povoado, a Índia, com mais de 1,1 bilhão – está com seus dias contados. Pode prevalecer por mais um par de anos ou, quando muito, por uma ou duas décadas. Mas fatalmente irá ruir, como tantas outras na história da humanidade já ruíram, sem deixar nenhuma saudade e, provavelmente, sequer vestígios. A pergunta que não quer calar se refere ao que virá depois. Haverá algum? A humanidade conseguirá encontrar alternativas para eventual recomeço ou retroagirá à barbárie? Ou nem esse retrocesso lhe será possível e se destruirá, numa hecatombe termonuclear voluntária ou acidental, ou sufocada pelos gases que gerou (e continua gerando sem-cessar)? Ou esturricada pelo crescente calor gerado pelo progressivo efeito-estufa, em lenta e dolorosa agonia? A vida, inteligente ou não, será extinta, afinal, deste Planeta? Muitos acreditam que sim. Outros tantos (poucos) crêem, ainda, numa saída. A maioria esmagadora, no entanto, permanece passiva, sem sequer se dar conta da catástrofe que já está em andamento, prestes a se configurar.
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