O amor próprio, desde que não se corrompa e não se transforme em megalomaníaca auto-idolatria, é essencial para que possamos amar o próximo. É um referencial de intensidade desse sentimento em relação aos que nos cercam. Quem não ama sequer a si jamais haverá de amar a quem quer que seja. O indispensável é que sempre haja amor em nós. Não precisa ser louco. Não precisa ser apregoado aos quatro ventos, embora tenha que ser manifestado, com grandeza e com clareza, a quem seja seu destinatário. O Mestre dos Mestres recomendou: “Ame o próximo como a si mesmo”. Se o seu amor por você for pequeno, ou se nem ao menos existir, como você poderá amar alguém? Não poderá! Mauro Sampaio escreve o seguinte, a respeito, no poema “Amor”: “Eu amo!/E o meu amor é válido/porque não há razão exterior para ele./É bem de dentro./Talvez não seja amor de louco,/ou pela humanidade, ou por ninguém!/Mas é amor, e isto é que vale.//Amor de mim, por mim!”.
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