Pedro J. Bondaczuk
Pra que tanta luz e rutilância?
Por que esta tristeza, esta saudade
e por que este desejo, esta ânsia,
de ser um consolo à humanidade?
Por que estes sonhos ultrapassados,
por que esta fantasia irreal,
pra que servem estes verdes prados
e esta gota fresca de cristal?
Por que eu escrevo triste assim
estes versos calmos, mas sentidos
entre tantas flores do jardim?
Por que estes prantos comovidos
em seus olhos, ora doloridos,
se eu agora estou chegando ao fim?!
(Soneto composto em Campinas, em 4 de outubro de 1967 e publicado no jornal "O Município", de São João da Boa Vista, em 25 de maio de 1968 e no "Jornal do ACP", de Paulínia, em 28 de julho de 1969).
Pra que tanta luz e rutilância?
Por que esta tristeza, esta saudade
e por que este desejo, esta ânsia,
de ser um consolo à humanidade?
Por que estes sonhos ultrapassados,
por que esta fantasia irreal,
pra que servem estes verdes prados
e esta gota fresca de cristal?
Por que eu escrevo triste assim
estes versos calmos, mas sentidos
entre tantas flores do jardim?
Por que estes prantos comovidos
em seus olhos, ora doloridos,
se eu agora estou chegando ao fim?!
(Soneto composto em Campinas, em 4 de outubro de 1967 e publicado no jornal "O Município", de São João da Boa Vista, em 25 de maio de 1968 e no "Jornal do ACP", de Paulínia, em 28 de julho de 1969).
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