Um ideal, qualquer que seja, é indispensável para dar direção e, sobretudo, motivação, à nossa vida. Mas tem que ter como premissa fundamental a necessidade. Querer realizar alguma coisa que não seja necessária a ninguém é perda de esforço e de tempo. E há tanta coisa de que o mundo necessita, tanta tarefa a ser executada, sem que haja o devido executor, tanto desafio a ser encarado e vencido!. Por que não sermos nós a fazer o que tem que ser feito? O que impede que nos tornemos pioneiros para desbravar determinados campos de atividade e preparar terreno para que outros dêem continuidade ao que iniciarmos? A necessidade, já escrevi certa feita e reitero o que afirmei, é a verdadeira mola propulsora do progresso. Foi por causa dela que o homem aprendeu a produzir o fogo, feito que se constituiu num avanço miraculoso, quer para a sua segurança (ao manter as feras que o ameaçavam distantes da caverna que habitava), quer para a própria saúde, ao aprender a cozer os alimentos e torná-los, dessa forma, mais digestivos, o que teve enorme impacto positivo sobre a sua saúde. Foi ela que levou nossos ancestrais a desenvolverem a agricultura, o que lhes possibilitou estocar comida para períodos de escassez e os fixou, por conseqüência, em determinadas áreas, deixando de ser nômades. Foi, ainda, a necessidade que fez com que aprendessem a construir moradias saudáveis, confortáveis e seguras. Por isso, elas são o grande estimulante dos ideais. E como estes tendem a estimular ações, os três fatores se casam para se tornar os verdadeiros fundamentos da civilização.
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