Vocês já notaram como os nomes, em geral, se casam com as pessoas que os têm? Claro que quando os pais os dão, não têm noção de que isso virá a ocorrer. Escolhem-nos ao acaso, baseados em suas fantasias e os registram ou para homenagear parentes ou santos da sua devoção, ou para manifestar apreço por ídolos da música popular ou do esporte, ou porque leram em algum livro e gostaram da sonoridade. Quase nunca pensam em significados. Todos, porém, os têm. Claro que há pais que levam a fantasia longe demais e dão nomes exóticos, quando não ridículos e malucos, aos seus rebentos. Com isso, submetem-nos, anos depois, a vexames de toda a sorte, por causa, em geral, de um impulso momentâneo, embora não seja essa, claro, sua intenção. As autoridades deveriam vetar essa atitude tola e impedir que determinados nomes, nitidamente ridículos, sejam dados a recém-nascidos, livrando-os, por conseguinte, de futuros e desnecessários constrangimentos e chateações.
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