Saturday, March 07, 2009

REFLEXÃO DO DIA


Nem sempre formas perfeitas são parâmetro único de beleza. No caso de pessoas, por exemplo, há muitas mulheres belíssimas exteriormente, mas que, na comparação com outras sem a mesma perfeição formal, perdem para elas por causa, digamos, de um sorriso bonito, de um olhar expressivo, de lábios bem-desenhados, de gestos graciosos ou por outros detalhes até mais sutis da rival menos perfeita. O gosto estético é um tanto subjetivo e varia de pessoa para pessoa e através do tempo. O escritor italiano, Paolo Mantegazza, escreveu a respeito: “A graça é o esplendor da beleza; é a beleza em movimento e moça; é o sorriso da infância, é a bondade da força, é o perfume do fruto saboroso, é a elegância da palmeira que se curva, ondeando, às carícias do vento; a graça é a poesia da beleza”. Felicíssima definição! Por verdadeira é, também, poética e bela. De fato, a graça é o esplendor da beleza, é seu encanto, sua magia, seu complemento e sua poesia.

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