Nem sempre formas perfeitas são parâmetro único de beleza. No caso de pessoas, por exemplo, há muitas mulheres belíssimas exteriormente, mas que, na comparação com outras sem a mesma perfeição formal, perdem para elas por causa, digamos, de um sorriso bonito, de um olhar expressivo, de lábios bem-desenhados, de gestos graciosos ou por outros detalhes até mais sutis da rival menos perfeita. O gosto estético é um tanto subjetivo e varia de pessoa para pessoa e através do tempo. O escritor italiano, Paolo Mantegazza, escreveu a respeito: “A graça é o esplendor da beleza; é a beleza em movimento e moça; é o sorriso da infância, é a bondade da força, é o perfume do fruto saboroso, é a elegância da palmeira que se curva, ondeando, às carícias do vento; a graça é a poesia da beleza”. Felicíssima definição! Por verdadeira é, também, poética e bela. De fato, a graça é o esplendor da beleza, é seu encanto, sua magia, seu complemento e sua poesia.
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