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O Natal é, basicamente, a festa da família. Pelo menos deveria ter essa característica, que o tornaria marcante, ano a ano, pela vida afora, e não seria encarado, meramente, como é por muitos, como um feriado qualquer. Hoje, infelizmente, a ocasião presta-se a muita pieguice, a muita demagogia, a muita hipocrisia e a muita exploração da ingenuidade e da boa fé alheias. Há muito foi apropriada pelo comércio, que tem nesse período do ano apenas uma época propícia para garantir boas vendas e fechar o balanço anual dos grandes e pequenos magazines com lucros. Não haveria nada de errado nesse procedimento se ele não desviasse as atenções do verdadeiro significado do Natal. Mas a data é, também, (felizmente), para muita gente, ainda período de reflexão e de alegria. É uma pausa benfazeja na luta cotidiana pela sobrevivência. A forma como é encarada, contudo, varia de acordo com a personalidade, a realidade e a formação humanística de cada um.
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