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Os jovens erram, e muito, como qualquer pessoa, não importa a sua idade. O erro, afinal, é condição humana e não decorrente (apenas) da quantidade de anos que se vive. Mas assumem quando erram. Não procuram imputar suas fraquezas e equívocos a ninguém. São, na verdade, vítimas da “civilização”, desta que aqueles que tanto os criticam lhes legaram. Pagam, portanto, pela incompetência dos antepassados e pelo seu exacerbado egoísmo. Quando nasceram, as mazelas que nos atormentam já estavam aí, em um mundo onde a palavra solidariedade nada significava e soava como blasfêmia, como chacota, como o mais escandaloso dos palavrões. E, convenhamos, essa culpa não lhes pode ser imputada.
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