Ajudando a nos ajudar
Pedro J. Bondaczuk
O estudo da mente é fascinante e, quando aplicamo-lo a nós mesmos, nos leva ao importante, senão essencial, caminho do autoconhecimento. Muitos (talvez a maioria), temem esse encontro consigo próprios. Por que? Provavelmente por desconfiarem que poderão saber em detalhes o que não gostariam e prefeririam manter oculto para sempre. Tolice.
Quanto mais nos conhecermos, melhores condições teremos de corrigir nossa conduta, de rever e atualizar nossos conceitos e, principalmente, de descobrir e explorar potencialidades que nos tornem mais aptos, confiantes, equilibrados e, no final das contas, felizes.
Há, hoje em dia, todo um ramo da literatura que ficou conhecido como de auto-ajuda para possibilitar, ou pelo menos facilitar, esse autoconhecimento.. Há quem critique – quase sempre sem ter lido um único e reles livro do tipo – obras do gênero, afirmando, de maneira até irresponsável, que se trata de charlatanismo. É possível que haja, mesmo, alguns charlatães tentando vender felicidade em pílulas. Afinal, eles existem em todas as atividades. Mas a maioria dos que lidam com essa forma de literatura – e que reforça o que escreve com cursos, palestras e conferências – é gente do maior gabarito e da mais legítima seriedade e lisura.
Claro que nem tudo pode ser resolvido com as técnicas que eles propõem. Cada caso é um caso. Cada ser humano é um universo. Mas boa parte dos nossos desajustes – que nos causam sofrimentos psíquicos, afetivos e físicos – pode ser solucionada com esse tipo de ajuda.
Estima-se, grosso modo, que em torno de 60% das doenças que nos acometem têm origem na mente. E, nesses casos, as pessoas que se queixam desses males não estão fingindo, como podem pensar (e pensam) os desavisados (ou mal-intencionados). Em decorrência desses desarranjos mentais, afetivos e/ou comportamentais, o corpo acaba adoecendo de fato. E se a verdadeira causa não é diagnosticada, os tratamentos convencionais, óbvio, não funcionam. Com isso, tais males podem, ou pelo menos tendem a se agravar.
Há importante ramo da ciência médica para esse tipo de patologia. É a medicina psicossomática. Ou seja, a técnica de curar o corpo sanando não suas conseqüências, mas as causas: curando a mente. Um dos maiores especialistas brasileiros na matéria, o Dr. José Moromizato explica: ”Quando reprimimos nossos sentimentos, eles vão se acumulando até o ponto que nos machucam profundamente, atingindo algum órgão mais sensível”.
Uma espécie de sinal de alerta, ao qual devemos dar a devida atenção, que nos indica que há algo de errado com nosso estilo de vida, é o estresse. Trata-se de um dos grandes males do nosso tempo, caracterizado pela agitação, ruídos, poluição e tantas e tantas e tantas outras coisas que nos aborrecem e oprimem. E quando ele atinge determinado estágio... nosso organismo não resiste e entra em colapso. Afinal, há limite para tudo. E por que não haveria para as tensões?
É interessante notar que José Moromizato não é psiquiatra, psicólogo e nem psicoterapeuta. Atuou por mais de 20 anos como cirurgião. E, em sua especialidade, constatou que para males causados por distúrbios psicossomáticos, as intervenções usuais, inclusive as cirúrgicas, de pouco (ou de nada) adiantam.
Observou que no caso de vários pacientes, apesar das cirurgias, eficazes em tantos outros casos parecidos, nos decorrentes de distúrbios da mente elas não passavam de “paliativos”. “Apesar da intervenção, não raro a doença voltava a se instalar nos pacientes”, observou. E foi a partir dessa observação que desenvolveu a sua eficaz e revolucionária terapia. Ela consiste em uma série de exercícios – que não enumerarei aqui quais são, pois não se trata do caso – entre os quais um dos mais eficazes é o auto-relaxamento.
O médico explica: “Quando o indivíduo tem a prática diária de relaxar, seus vasos sangüíneos estão propensos a maior elasticidade, e o sangue tende a circular com maior facilidade pelo corpo, chegando, inclusive, às extremidades com mais eficiência”. Claro que o tratamento não consiste só nisso. Todavia, a eficácia (quando o diagnóstico é correto) é de praticamente 100%.
Uma das disciplinas que mais me fascinam, nessa linha do autoconhecimento, é a “Programação Neurolinguística”, conhecida pela abreviação PNL. Há vinte anos, tive o privilégio e a honra de conhecer um dos maiores, senão o maior especialista nessa disciplina, o Dr. Lair Ribeiro, que além de escritor, é brilhante conferencista e palestrante motivacional. Ganhei dele cinco dos seus muitos livros (cataloguei 27, mas podem ser muitos mais), autografados, logicamente, que têm sido de imensa utilidade para mim.
E no que consiste essa ciência? Uma das definições mais claras dela é a dada pelo Professor Sebastião de Oliveira Coelho, em seu excelente artigo “PNL e Educação”, em que diz: “A Programação Neurolinguística estuda como o cérebro e a mente funcionam, como criamos nossos pensamentos, sentimentos, estados emocionais e comportamentos e como podemos direcionar e otimizar esse processo. Em outras palavras: estuda como o ser humano funciona e como pode escolher a maneira que quer funcionar”.
Constatei, nos livros do Dr. Lair Ribeiro, que é essa, mesmo, a função dessa importante disciplina. Mediante suas técnicas, “programei” meu cérebro para o “positivo” e tenho conseguido realizar coisas que nunca antes suspeitei que conseguiria. Atesto, pois, sem medo de errar, a eficácia da PNL.
Especificamente, no que se refere à educação, o Professor Sebastião observa, em seu artigo:“A Programação Neurolinguística na Educação pode contribuir extraordinariamente para melhorar a auto-estima dos professores e alunos e apresenta várias ferramentas, que com certeza, irão transpor algumas das barreiras que desafiam os professores em sala de aula”. Diz mais: “Para o professor, é fundamental conhecer este sistema de interação, pois isto facilitará a intervenção com cada aluno no seu devido canal. O domínio desta ferramenta potencializará o aprendizado e, conseqüentemente, os resultados serão surpreendentes”. E isso não vale a pena? Claro que vale!!!
Voltarei oportunamente ao tema, que é dos mais complexos e extensos, mas também dos mais úteis e fascinantes.
Acompanhe-me pelo twitter: @bondaczuk
Pedro J. Bondaczuk
O estudo da mente é fascinante e, quando aplicamo-lo a nós mesmos, nos leva ao importante, senão essencial, caminho do autoconhecimento. Muitos (talvez a maioria), temem esse encontro consigo próprios. Por que? Provavelmente por desconfiarem que poderão saber em detalhes o que não gostariam e prefeririam manter oculto para sempre. Tolice.
Quanto mais nos conhecermos, melhores condições teremos de corrigir nossa conduta, de rever e atualizar nossos conceitos e, principalmente, de descobrir e explorar potencialidades que nos tornem mais aptos, confiantes, equilibrados e, no final das contas, felizes.
Há, hoje em dia, todo um ramo da literatura que ficou conhecido como de auto-ajuda para possibilitar, ou pelo menos facilitar, esse autoconhecimento.. Há quem critique – quase sempre sem ter lido um único e reles livro do tipo – obras do gênero, afirmando, de maneira até irresponsável, que se trata de charlatanismo. É possível que haja, mesmo, alguns charlatães tentando vender felicidade em pílulas. Afinal, eles existem em todas as atividades. Mas a maioria dos que lidam com essa forma de literatura – e que reforça o que escreve com cursos, palestras e conferências – é gente do maior gabarito e da mais legítima seriedade e lisura.
Claro que nem tudo pode ser resolvido com as técnicas que eles propõem. Cada caso é um caso. Cada ser humano é um universo. Mas boa parte dos nossos desajustes – que nos causam sofrimentos psíquicos, afetivos e físicos – pode ser solucionada com esse tipo de ajuda.
Estima-se, grosso modo, que em torno de 60% das doenças que nos acometem têm origem na mente. E, nesses casos, as pessoas que se queixam desses males não estão fingindo, como podem pensar (e pensam) os desavisados (ou mal-intencionados). Em decorrência desses desarranjos mentais, afetivos e/ou comportamentais, o corpo acaba adoecendo de fato. E se a verdadeira causa não é diagnosticada, os tratamentos convencionais, óbvio, não funcionam. Com isso, tais males podem, ou pelo menos tendem a se agravar.
Há importante ramo da ciência médica para esse tipo de patologia. É a medicina psicossomática. Ou seja, a técnica de curar o corpo sanando não suas conseqüências, mas as causas: curando a mente. Um dos maiores especialistas brasileiros na matéria, o Dr. José Moromizato explica: ”Quando reprimimos nossos sentimentos, eles vão se acumulando até o ponto que nos machucam profundamente, atingindo algum órgão mais sensível”.
Uma espécie de sinal de alerta, ao qual devemos dar a devida atenção, que nos indica que há algo de errado com nosso estilo de vida, é o estresse. Trata-se de um dos grandes males do nosso tempo, caracterizado pela agitação, ruídos, poluição e tantas e tantas e tantas outras coisas que nos aborrecem e oprimem. E quando ele atinge determinado estágio... nosso organismo não resiste e entra em colapso. Afinal, há limite para tudo. E por que não haveria para as tensões?
É interessante notar que José Moromizato não é psiquiatra, psicólogo e nem psicoterapeuta. Atuou por mais de 20 anos como cirurgião. E, em sua especialidade, constatou que para males causados por distúrbios psicossomáticos, as intervenções usuais, inclusive as cirúrgicas, de pouco (ou de nada) adiantam.
Observou que no caso de vários pacientes, apesar das cirurgias, eficazes em tantos outros casos parecidos, nos decorrentes de distúrbios da mente elas não passavam de “paliativos”. “Apesar da intervenção, não raro a doença voltava a se instalar nos pacientes”, observou. E foi a partir dessa observação que desenvolveu a sua eficaz e revolucionária terapia. Ela consiste em uma série de exercícios – que não enumerarei aqui quais são, pois não se trata do caso – entre os quais um dos mais eficazes é o auto-relaxamento.
O médico explica: “Quando o indivíduo tem a prática diária de relaxar, seus vasos sangüíneos estão propensos a maior elasticidade, e o sangue tende a circular com maior facilidade pelo corpo, chegando, inclusive, às extremidades com mais eficiência”. Claro que o tratamento não consiste só nisso. Todavia, a eficácia (quando o diagnóstico é correto) é de praticamente 100%.
Uma das disciplinas que mais me fascinam, nessa linha do autoconhecimento, é a “Programação Neurolinguística”, conhecida pela abreviação PNL. Há vinte anos, tive o privilégio e a honra de conhecer um dos maiores, senão o maior especialista nessa disciplina, o Dr. Lair Ribeiro, que além de escritor, é brilhante conferencista e palestrante motivacional. Ganhei dele cinco dos seus muitos livros (cataloguei 27, mas podem ser muitos mais), autografados, logicamente, que têm sido de imensa utilidade para mim.
E no que consiste essa ciência? Uma das definições mais claras dela é a dada pelo Professor Sebastião de Oliveira Coelho, em seu excelente artigo “PNL e Educação”, em que diz: “A Programação Neurolinguística estuda como o cérebro e a mente funcionam, como criamos nossos pensamentos, sentimentos, estados emocionais e comportamentos e como podemos direcionar e otimizar esse processo. Em outras palavras: estuda como o ser humano funciona e como pode escolher a maneira que quer funcionar”.
Constatei, nos livros do Dr. Lair Ribeiro, que é essa, mesmo, a função dessa importante disciplina. Mediante suas técnicas, “programei” meu cérebro para o “positivo” e tenho conseguido realizar coisas que nunca antes suspeitei que conseguiria. Atesto, pois, sem medo de errar, a eficácia da PNL.
Especificamente, no que se refere à educação, o Professor Sebastião observa, em seu artigo:“A Programação Neurolinguística na Educação pode contribuir extraordinariamente para melhorar a auto-estima dos professores e alunos e apresenta várias ferramentas, que com certeza, irão transpor algumas das barreiras que desafiam os professores em sala de aula”. Diz mais: “Para o professor, é fundamental conhecer este sistema de interação, pois isto facilitará a intervenção com cada aluno no seu devido canal. O domínio desta ferramenta potencializará o aprendizado e, conseqüentemente, os resultados serão surpreendentes”. E isso não vale a pena? Claro que vale!!!
Voltarei oportunamente ao tema, que é dos mais complexos e extensos, mas também dos mais úteis e fascinantes.
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