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Nova florada
Pedro J. Bondaczuk
Veja, amada, os ipês voltaram a florir.
Nosso caminho ficou mais belo.
Tapete de flores acaricia nossos pés,
mágica urdidura em roxo e amarelo.
Veja, amada, pássaros cantam, em festa,
o ar é mais leve, puro e perfumado.
É a natureza, enfeitada, que se presta
a homenagear nosso amor encantado.
Veja, amada, valeu a pena nossa espera,
nossa esperança, paciência e fervor,
eis que desponta uma nova primavera
de perfumes, de luz, de sons e cor.
Tudo tem mais encantos do que antes,
o céu mais azul e o verde da montanha
manchada de roxo e amarelo contrastantes,
bizarra, mágica e irreal teia de aranha.
Tenra relva mistura-se à densa mata,
imagens claras de uma sintonia fina,
águas que rolam em sutil cascata,
véu diáfano de clareza cristalina.
Cabelos soltos, esvoaçando ao vento,
vejo-a, bela, subitamente surgir,
caminhando, leve e solta, a passo lento
E em minha direção, resoluta, vir.
Embevecido, surpreendido e mudo,
esquadrinhando cada um dos seus traços,
esqueço a vida, o mundo, esqueço tudo
e recepciono-a, feliz, entre meus braços.
Enfim compenso minha longa espera.
E você, tão linda, tão solta a me sorrir.
Pois já chegou uma nova primavera:
veja, amada, os ipês voltaram a florir.
(Poema composto em Campinas, em 3 de junho de 2011).
Acompanhe-me pelo twitter: @bondaczuk
Pedro J. Bondaczuk
Veja, amada, os ipês voltaram a florir.
Nosso caminho ficou mais belo.
Tapete de flores acaricia nossos pés,
mágica urdidura em roxo e amarelo.
Veja, amada, pássaros cantam, em festa,
o ar é mais leve, puro e perfumado.
É a natureza, enfeitada, que se presta
a homenagear nosso amor encantado.
Veja, amada, valeu a pena nossa espera,
nossa esperança, paciência e fervor,
eis que desponta uma nova primavera
de perfumes, de luz, de sons e cor.
Tudo tem mais encantos do que antes,
o céu mais azul e o verde da montanha
manchada de roxo e amarelo contrastantes,
bizarra, mágica e irreal teia de aranha.
Tenra relva mistura-se à densa mata,
imagens claras de uma sintonia fina,
águas que rolam em sutil cascata,
véu diáfano de clareza cristalina.
Cabelos soltos, esvoaçando ao vento,
vejo-a, bela, subitamente surgir,
caminhando, leve e solta, a passo lento
E em minha direção, resoluta, vir.
Embevecido, surpreendido e mudo,
esquadrinhando cada um dos seus traços,
esqueço a vida, o mundo, esqueço tudo
e recepciono-a, feliz, entre meus braços.
Enfim compenso minha longa espera.
E você, tão linda, tão solta a me sorrir.
Pois já chegou uma nova primavera:
veja, amada, os ipês voltaram a florir.
(Poema composto em Campinas, em 3 de junho de 2011).
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