Boca quente
GATO POR LEBRE
A programação de filmes na TV, especialmente os exibidos na madrugada, está deixando muito a desejar. Continuam as repetições, principalmente de produções de má qualidade (parece que é até por capricho). Esse problema acontece com maior freqüência em duas emissoras: na Globo e na Bandeirantes.
Aliás, o canal 13, no sábado, dia 18 de agosto, deu uma mancada enorme. Passou a semana toda anunciando a exibição do filme “Psicose”, de Alfred Hitchcock, em seguidas chamadas no ar. Entretanto, para surpresa nossa, e fazendo maior suspense do que o próprio cineasta fazia em suas produções (ele que sempre foi considerado o rei desse tipo de emoção), mostrou, no horário previsto, a abertura dos Jogos da Amizade, de Moscou. Ou seja, vendeu gato por lebre.
Os telespectadores mais teimosos ficaram esperando, na esperança de que, findo o evento internacional, poderiam, finalmente, ver o filme de Hitchcock. Quem esperou, contudo, ficou ainda mais frustrado, porque “Psicose” acabou não sendo exibido.
Por estas e outras, a gente é que acaba ficando com verdadeira “psicose” de televisão, especialmente, repito, nos horários da madrugada.
(Coluna escrita por mim, sem assinar, publicada na página 22, editoria TEVÊ, do Correio Popular, em 29 de agosto de 1984).
Acompanhe-me pelo twitter: @bondaczuk
GATO POR LEBRE
A programação de filmes na TV, especialmente os exibidos na madrugada, está deixando muito a desejar. Continuam as repetições, principalmente de produções de má qualidade (parece que é até por capricho). Esse problema acontece com maior freqüência em duas emissoras: na Globo e na Bandeirantes.
Aliás, o canal 13, no sábado, dia 18 de agosto, deu uma mancada enorme. Passou a semana toda anunciando a exibição do filme “Psicose”, de Alfred Hitchcock, em seguidas chamadas no ar. Entretanto, para surpresa nossa, e fazendo maior suspense do que o próprio cineasta fazia em suas produções (ele que sempre foi considerado o rei desse tipo de emoção), mostrou, no horário previsto, a abertura dos Jogos da Amizade, de Moscou. Ou seja, vendeu gato por lebre.
Os telespectadores mais teimosos ficaram esperando, na esperança de que, findo o evento internacional, poderiam, finalmente, ver o filme de Hitchcock. Quem esperou, contudo, ficou ainda mais frustrado, porque “Psicose” acabou não sendo exibido.
Por estas e outras, a gente é que acaba ficando com verdadeira “psicose” de televisão, especialmente, repito, nos horários da madrugada.
(Coluna escrita por mim, sem assinar, publicada na página 22, editoria TEVÊ, do Correio Popular, em 29 de agosto de 1984).
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