Reino da vil moeda
Pedro J. Bondaczuk
Al oro y al rojo sangre (dito espanhol)
Abomino todos os avarentos
zumbis, insensatos escravos
da riqueza, da vil moeda.
Fortunas feitas de sangue
dos excluídos da Terra,
que justificam a miséria,
a infâmia, o crime e a guerra.
Abomino o reino da libra,
do dólar, do franco e da lira
que só ensejam corrupção.
É um reino falso, de mentira,
da falácia da globalização.
Abomino o império doentio
das ilusões de papel,
dos avaros, agiotas sem brio
que instalam o inferno no céu.
É império de homens sem alma,
do selvagem, letal capitalismo,
sem fé, esperança e sem calma,
feito de desgraças e cinismo.
Ouro! Ouro! Clamam, roucos,
com olhares homicidas,
os infelizes, os loucos
filhos bastardos de Midas!
(Poema composto em 11 de dezembro de 1963 em São Caetano do Sul).
Acompanhe-me pelo twitter: @bondaczuk
Pedro J. Bondaczuk
Al oro y al rojo sangre (dito espanhol)
Abomino todos os avarentos
zumbis, insensatos escravos
da riqueza, da vil moeda.
Fortunas feitas de sangue
dos excluídos da Terra,
que justificam a miséria,
a infâmia, o crime e a guerra.
Abomino o reino da libra,
do dólar, do franco e da lira
que só ensejam corrupção.
É um reino falso, de mentira,
da falácia da globalização.
Abomino o império doentio
das ilusões de papel,
dos avaros, agiotas sem brio
que instalam o inferno no céu.
É império de homens sem alma,
do selvagem, letal capitalismo,
sem fé, esperança e sem calma,
feito de desgraças e cinismo.
Ouro! Ouro! Clamam, roucos,
com olhares homicidas,
os infelizes, os loucos
filhos bastardos de Midas!
(Poema composto em 11 de dezembro de 1963 em São Caetano do Sul).
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