Poema dos astros
Pedro J. Bondaczuk
Pedro J. Bondaczuk
Alvorada,
arvorada em deusa,
minha alma desarvorada,
como árvore
que saúda o sol,
se prostra
diante da alva!
Ocaso,
que em dada ocasião
testemunhou o caso
que tive com uma estrela,
resolva meu dilema:
não sei se vou pro espaço
ou se caso!
Astros do céu,
astros da alma,
astros do astral
firmamento
do hemisfério
austral:
estou me decompondo,
esvaindo, morrendo,
sangrando, gemendo,
chorando, sofrendo
e os restos daquilo
que ainda eu sou,
serão astros apagados
no astral da lembrança!
(Poema composto em Campinas, em 22 de novembro de 1968).
Acompanhe-me pelo twitter: @bondaczuk
arvorada em deusa,
minha alma desarvorada,
como árvore
que saúda o sol,
se prostra
diante da alva!
Ocaso,
que em dada ocasião
testemunhou o caso
que tive com uma estrela,
resolva meu dilema:
não sei se vou pro espaço
ou se caso!
Astros do céu,
astros da alma,
astros do astral
firmamento
do hemisfério
austral:
estou me decompondo,
esvaindo, morrendo,
sangrando, gemendo,
chorando, sofrendo
e os restos daquilo
que ainda eu sou,
serão astros apagados
no astral da lembrança!
(Poema composto em Campinas, em 22 de novembro de 1968).
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