Meus versos
Pedro J. Bondaczuk
I
Meus versos tristes, doridos.
sonoros, de ouro e cristal,
são apelos, são gemidos,
ecos do bem e do mal.
Cada estrofe é medida,
é uma bala, uma seta,
experiência de vida,
uma saudade dileta.
Reflexos de uma emoção,
trinados de cambaxirra
esforço baldado e vão
de evitar minha extinção
e de pôr fim à mentira,
com os sons da minha lira.
II
Meus poemas prediletos
são duras e agudas lanças,
lamentos e choros quietos,
risos, vozes de crianças.
Foscos, carecem de luz.
Parecem algaravias.
São ouro que não reluz,
ilusões vazias, frias.
Meus versos tristes, doridos,
são apelos, são gemidos
ecos do bem e do mal,
castigos imerecidos
(lamento existencial),
sonoros, de ouro e cristal.
(Soneto duplo composto em São Caetano do Sul, em 15 de novembro de 1963)
Acompanhe-me pelo twitter: @bondaczuk
Pedro J. Bondaczuk
I
Meus versos tristes, doridos.
sonoros, de ouro e cristal,
são apelos, são gemidos,
ecos do bem e do mal.
Cada estrofe é medida,
é uma bala, uma seta,
experiência de vida,
uma saudade dileta.
Reflexos de uma emoção,
trinados de cambaxirra
esforço baldado e vão
de evitar minha extinção
e de pôr fim à mentira,
com os sons da minha lira.
II
Meus poemas prediletos
são duras e agudas lanças,
lamentos e choros quietos,
risos, vozes de crianças.
Foscos, carecem de luz.
Parecem algaravias.
São ouro que não reluz,
ilusões vazias, frias.
Meus versos tristes, doridos,
são apelos, são gemidos
ecos do bem e do mal,
castigos imerecidos
(lamento existencial),
sonoros, de ouro e cristal.
(Soneto duplo composto em São Caetano do Sul, em 15 de novembro de 1963)
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