Consolo de Pierrô
Pedro J. Bondaczuk
Arranque a máscara da face Pierrô,
a sua sina é comum, muito banal,
é quarta-feira e a folia já passou,
você perdeu só um amor de Carnaval.
Em amores fortuitos, a leviandade
é que chateia, que aborrece e amofina,
e só lhe resta acalentar nova saudade
da volúvel, da inconstante Colombina.
Não se aborreça, não fique tão triste assim,
pois, afinal, este consolo lhe restou
por ente as cinzas de outro findo Carnaval:
o traído de amanhã será Arlequim!
É quarta-feira e a folia já passou:
arranque a máscara da face Pierrô!
(Soneto composto em Campinas, em 16 de fevereiro de 2007).
Acompanhe-me pelo twitter: @bondaczuk
Pedro J. Bondaczuk
Arranque a máscara da face Pierrô,
a sua sina é comum, muito banal,
é quarta-feira e a folia já passou,
você perdeu só um amor de Carnaval.
Em amores fortuitos, a leviandade
é que chateia, que aborrece e amofina,
e só lhe resta acalentar nova saudade
da volúvel, da inconstante Colombina.
Não se aborreça, não fique tão triste assim,
pois, afinal, este consolo lhe restou
por ente as cinzas de outro findo Carnaval:
o traído de amanhã será Arlequim!
É quarta-feira e a folia já passou:
arranque a máscara da face Pierrô!
(Soneto composto em Campinas, em 16 de fevereiro de 2007).
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