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Lusco fusco
Pedro J. Bondaczuk
No lusco fusco da vida,
limite, interstício
entre a luz e as trevas
está a beleza que persigo.
Franja curva do horizonte,
domínio da imaginação,
panorama jamais visto,
sítio da quimera dourada,
aquém ou além da razão.
Esconderijo, talvez sonhado,
(ou só imaginado, talvez),
ubíquo e multiplicado
em dimensões (talvez três).
Dia virá, e eu predigo,
com relativa certeza,
encontrarei o que persigo
(sem a menor destreza,
indiferente ao perigo):
a absoluta beleza,
camuflada e proibida,
no limite, interstício
entre a luz e as trevas,
no lusco fusco da vida.
(Poema composto em São Caetano do Sul, em 5 de janeiro de 1965).
Acompanhe-me pelo twitter: @bondaczuk
Pedro J. Bondaczuk
No lusco fusco da vida,
limite, interstício
entre a luz e as trevas
está a beleza que persigo.
Franja curva do horizonte,
domínio da imaginação,
panorama jamais visto,
sítio da quimera dourada,
aquém ou além da razão.
Esconderijo, talvez sonhado,
(ou só imaginado, talvez),
ubíquo e multiplicado
em dimensões (talvez três).
Dia virá, e eu predigo,
com relativa certeza,
encontrarei o que persigo
(sem a menor destreza,
indiferente ao perigo):
a absoluta beleza,
camuflada e proibida,
no limite, interstício
entre a luz e as trevas,
no lusco fusco da vida.
(Poema composto em São Caetano do Sul, em 5 de janeiro de 1965).
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