Intimação
Pedro J. Bondaczuk
No relógio de sol
a sombra está no meio.
Na ampulheta de prata
a areia escoou-se
e precisa ser virada.
O relógio de pulso
marca meio-dia.
a clepsidra de alabastro
esgotou a sua água.
E agora, o que fazer?
- Onde a resposta? –
pergunta a Esfinge.
- Qual o caminho? –
indaga a razão.
- Que finalidade? –
quer saber o instinto.
O tempo, contudo, segue
em sua marcha batida,
determinando o destino
da humana vida.
Leva consigo a
cornucópia de Ceres
e a caixa de Pandora.
E a Esfinge indaga:
- Quando?
A razão pergunta:
- Como?
E o instinto quer saber?
- Por que?
Mas o tempo prossegue
a sinistra colheita
do que semeou,
ceifando vidas,
sepultando cidades,
arruinando civilizações,
explodindo estrelas,
arrasando planetas,
formando galáxias,
pulverizando galáxias,
indiferente aos homens
e seus artificiais deuses.
E a Esfinge indaga:
- Será hoje?
A razão pergunta:
- Qual será a causa?
- Por que?
Intima o instinto,
frustrado e
sem resposta
No relógio de sol
a sombra está no meio.
Na ampulheta de prata
a areia escoou-se
e precisa ser virada.
O relógio de pulso
marca meio-dia.
a clepsidra de alabastro
esgotou a sua água.
E agora, o que fazer?
- Onde a resposta? –
pergunta a Esfinge.
- Qual o caminho? –
indaga a razão.
- Que finalidade? –
quer saber o instinto.
O tempo, contudo, segue
em sua marcha batida,
determinando o destino
da humana vida.
Leva consigo a
cornucópia de Ceres
e a caixa de Pandora.
E a Esfinge indaga:
- Quando?
A razão pergunta:
- Como?
E o instinto quer saber?
- Por que?
Mas o tempo prossegue
a sinistra colheita
do que semeou,
ceifando vidas,
sepultando cidades,
arruinando civilizações,
explodindo estrelas,
arrasando planetas,
formando galáxias,
pulverizando galáxias,
indiferente aos homens
e seus artificiais deuses.
E a Esfinge indaga:
- Será hoje?
A razão pergunta:
- Qual será a causa?
- Por que?
Intima o instinto,
frustrado e
sem resposta
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