Boca quente
SHOW DE CALOUROS
Há pessoas que quando ganham um pequeno espaço na TV, não se contentam com o seu papel e procuram exorbitar das funções que lhes foram atribuídas, mesmo que com isso venham a ganhar a antipatia do telespectador. Foi o que aconteceu com a jurada baiana Mara, do “Show de Calouros, do Programa Sílvio Santos.
No dia 14 de outubro, nesse espaço, apresentou-se um mágico de talentos inegáveis, que assombrou a platéia com seus truques espetaculares. O público aplaudiu sua apresentação, aliás, irrepreensível. Os jurados atribuíram a nota máxima à exibição do artista, inclusive Aracy de Almeida, tida por todos como extremamente ranzinza e exigente.
Entretanto, a novata do grupo praticamente roubou o espetáculo. Para surpresa geral (e até mesmo do apresentador), Mara deu a nota mínima para o número de mágica, embora não conseguisse explicar ou justificar sua atitude. É claro que ela estava no seu direito. Mas ficou visível demais para o telespectador que o desejo da menina era simplesmente “aparecer”, às custas de uma injustiça. Ela agiu como aquele festeiro que dá a festa, come a maioria da comida dos convidados, bebe toda a bebida, conta as piadas e dá risada das próprias gracinhas, solta o rojão e ainda vai buscar a vareta onde ela caiu. É o típico caso de quem quer “aparecer” a todo custo. E apareceu...
(Coluna escrita por mim, sem assinar, publicada na página 22, editoria TEVÊ, do Correio Popular, em 31 de outubro de 1984).
SHOW DE CALOUROS
Há pessoas que quando ganham um pequeno espaço na TV, não se contentam com o seu papel e procuram exorbitar das funções que lhes foram atribuídas, mesmo que com isso venham a ganhar a antipatia do telespectador. Foi o que aconteceu com a jurada baiana Mara, do “Show de Calouros, do Programa Sílvio Santos.
No dia 14 de outubro, nesse espaço, apresentou-se um mágico de talentos inegáveis, que assombrou a platéia com seus truques espetaculares. O público aplaudiu sua apresentação, aliás, irrepreensível. Os jurados atribuíram a nota máxima à exibição do artista, inclusive Aracy de Almeida, tida por todos como extremamente ranzinza e exigente.
Entretanto, a novata do grupo praticamente roubou o espetáculo. Para surpresa geral (e até mesmo do apresentador), Mara deu a nota mínima para o número de mágica, embora não conseguisse explicar ou justificar sua atitude. É claro que ela estava no seu direito. Mas ficou visível demais para o telespectador que o desejo da menina era simplesmente “aparecer”, às custas de uma injustiça. Ela agiu como aquele festeiro que dá a festa, come a maioria da comida dos convidados, bebe toda a bebida, conta as piadas e dá risada das próprias gracinhas, solta o rojão e ainda vai buscar a vareta onde ela caiu. É o típico caso de quem quer “aparecer” a todo custo. E apareceu...
(Coluna escrita por mim, sem assinar, publicada na página 22, editoria TEVÊ, do Correio Popular, em 31 de outubro de 1984).
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