Vídeo-História
EVOLUÇÃO DA PUBLICIDADE
A publicidade foi, talvez, o ramo que mais evoluiu em termos de TV, a ponto de, atualmente, muitas delas chegarem a ser até mesmo mais interessantes do que determinados programas. Mas isso nem sempre foi assim. Na década de 50, por exemplo, a maior parte dos comerciais era veiculada através de anunciadoras.
Muitas delas, de tanto aparecerem nos vídeos, acabaram se consagrando em outras atividades, dentro ou fora da televisão. São os casoss de Hebe Camargo, Marlene Morel, Idalina de Oliveira, Clarice Amaral e Marisa Sanches.
As emissoras, visando altos faturamentos, chegavam a abusar quanto ao número e à duração dos anúncios. Isso durou até quando foi criada uma legislação a respeito, que entrou em vigor em 1982, limitando os comerciais ao vivo a cinco minutos para cada quinze de programa. E os anúncios filmados, não podiam exceder a três minutos, em quinze.
Entretanto, poucos canais respeitavam essa limitação. A violação persistiu até metade da década de 70 quando, finalmente, após grita geral dos telespectadores, as emissoras começaram a acatar a lei. As propagandas institucionais, por sua vez, mostrando as supostas realizações do governo, começaram a ser veiculadas em 1968, no auge da ditadura militar, e a responsabilidade por esses comerciais era do então coronel Hernani D’Aguiar, chefe da Assessoria de Relações Públicas da Presidência da República.
(Coluna escrita por mim, sem assinar, publicada na página 22, editoria TEVÊ, do Correio Popular, em 4 de setembro de 1984).
Acompanhe-me pelo twitter: @bondaczuk
EVOLUÇÃO DA PUBLICIDADE
A publicidade foi, talvez, o ramo que mais evoluiu em termos de TV, a ponto de, atualmente, muitas delas chegarem a ser até mesmo mais interessantes do que determinados programas. Mas isso nem sempre foi assim. Na década de 50, por exemplo, a maior parte dos comerciais era veiculada através de anunciadoras.
Muitas delas, de tanto aparecerem nos vídeos, acabaram se consagrando em outras atividades, dentro ou fora da televisão. São os casoss de Hebe Camargo, Marlene Morel, Idalina de Oliveira, Clarice Amaral e Marisa Sanches.
As emissoras, visando altos faturamentos, chegavam a abusar quanto ao número e à duração dos anúncios. Isso durou até quando foi criada uma legislação a respeito, que entrou em vigor em 1982, limitando os comerciais ao vivo a cinco minutos para cada quinze de programa. E os anúncios filmados, não podiam exceder a três minutos, em quinze.
Entretanto, poucos canais respeitavam essa limitação. A violação persistiu até metade da década de 70 quando, finalmente, após grita geral dos telespectadores, as emissoras começaram a acatar a lei. As propagandas institucionais, por sua vez, mostrando as supostas realizações do governo, começaram a ser veiculadas em 1968, no auge da ditadura militar, e a responsabilidade por esses comerciais era do então coronel Hernani D’Aguiar, chefe da Assessoria de Relações Públicas da Presidência da República.
(Coluna escrita por mim, sem assinar, publicada na página 22, editoria TEVÊ, do Correio Popular, em 4 de setembro de 1984).
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