Pedro J. Bondaczuk
Aos poucos meu sonho de amor mais caro,
minha mais doce e sublime quimera,
meu sentimento, tão terno e tão raro,
mistura-se, assim, nas brumas de outra era.
Um dia triste, cabisbaixo e só,
enfim vencido no embate da vida,
sentindo na garganta rude nó
do pranto contido na alma ferida,
hei de lembrar-me dos doces momentos
em que frases de flor, ricas, sonoras
e coloridas de raro matiz
fugiam de meus lábios nessas horas.
A ti hei de volver meus pensamentos,
pedindo a Deus que sejas feliz!
(Soneto composto em Campinas, em 27 de outubro de 1967).
Aos poucos meu sonho de amor mais caro,
minha mais doce e sublime quimera,
meu sentimento, tão terno e tão raro,
mistura-se, assim, nas brumas de outra era.
Um dia triste, cabisbaixo e só,
enfim vencido no embate da vida,
sentindo na garganta rude nó
do pranto contido na alma ferida,
hei de lembrar-me dos doces momentos
em que frases de flor, ricas, sonoras
e coloridas de raro matiz
fugiam de meus lábios nessas horas.
A ti hei de volver meus pensamentos,
pedindo a Deus que sejas feliz!
(Soneto composto em Campinas, em 27 de outubro de 1967).
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