O dinheiro, desde que este símbolo para facilitar a troca de mercadorias e serviços entre as pessoas foi criado, na mais remota Antiguidade, se transformou em obsessão para os homens. Alguns colocam-no como objetivo supremo de vida e não como, apenas, uma das suas necessidades (talvez a principal, mas isso é contestável) para assegurar a subsistência no tipo de sociedade em que vivemos. Não nego que ele seja necessário, pois negar essa evidência seria o máximo de alienação, quando não de falsidade. O que contesto é tornar seu acúmulo como o objetivo supremo de vida, ou seja, como um fim em si, e não como mero meio..Jean Paul Getty, magnata norte-americano do petróleo, que nos anos 60 foi considerado o homem mais rico do mundo, definiu bem essa obsessão de muitos (da maioria) por esse símbolo que o próprio ser humano criou: “Quando não se tem dinheiro, pensa-se sempre nele. Quando se tem, pensa-se somente nele”. Infelizmente!
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