Thursday, July 30, 2009

REFLEXÂO DO DIA


Somos sumamente lépidos e constantes no exigir benesses de que nos julguemos merecedores e morosos, quando não omissos, no agradecer os bens recebidos. A gratidão, convenhamos, não é a característica mais constante no homem. Mesmo em nossas orações, pedimos, pedimos e pedimos o necessário e o supérfluo, o benigno e o que nem sempre nos é o melhor, o útil e o inútil. Contudo, quase sempre esquecemos de agradecer pela vida, saúde, disposição, luz do sol, pingos de chuva e tudo o quanto nos garante a vida e a felicidade, dados de graça por Deus. Mauro Sampaio expressa essa atitude no poema “Graças”: “Devo e quero aceitar a graça, a luz/ou a escuridão total./Tudo há de ser dádiva de meu Deus./Se o meu sangue se dilui em água,/e entre rosas eu tenha apenas as raízes/eu devo e quero aceitar,/porque tudo é da mesma fonte,/e a fonte é pura e sábia./Hoje me chega tanta luz e tanta claridade!/Amanhã há de me chegar memória/para dar graças do que já tive”.

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