Pedro J. Bondaczuk
Quando a Alba beijar os teus olhos
e a negra noite, enfim, fenecer,
quando em meio às acácias e abrolhos
da ternura minha alma embeber;
quando a estrela azul do meu sonho,
minha finda ilusão, a mais vã,
quando o canto irreal que componho
se perder pra além de Alderabã;
quando a Aura brincar mansamente,
em sussurros suaves, sem fim,
tendo a lua, serena, dormindo,
partirei sem rancor, de repente...!
Irei triste, só, porém sorrindo
e deixando-te tudo de mim!
(Soneto publicado na "Gazeta do Rio Pardo", em 18 de agosto de 1968).
Quando a Alba beijar os teus olhos
e a negra noite, enfim, fenecer,
quando em meio às acácias e abrolhos
da ternura minha alma embeber;
quando a estrela azul do meu sonho,
minha finda ilusão, a mais vã,
quando o canto irreal que componho
se perder pra além de Alderabã;
quando a Aura brincar mansamente,
em sussurros suaves, sem fim,
tendo a lua, serena, dormindo,
partirei sem rancor, de repente...!
Irei triste, só, porém sorrindo
e deixando-te tudo de mim!
(Soneto publicado na "Gazeta do Rio Pardo", em 18 de agosto de 1968).
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