O homem, como todos os animais, é um ser social. Só prospera quando age de conformidade com o grupo em que está inserido. Ao contrário do leão, do tigre ou do urso, não luta pelo território (pelo menos não ostensivamente) e nem se digladia com outro macho pela fêmea de sua escolha. Por mais que busque desenvolver e resguardar sua individualidade, é condicionado pelo grupo a que pertence. Teme, por exemplo, as sanções sociais caso não proceda de acordo com os ditames do seu grupo, mesmo que secretamente esteja em desacordo com eles, e se sente compensado com os aplausos aos seus atos tidos como positivos e construtivos. Integra, pois, dando a respectiva parcela de contribuição, o que pode ser chamado, grosso modo, de “mentalidade coletiva”. Todos temos atividades mentais, uma certa sabedoria, emoções e pensamentos individuais, claro. As sociedades, contudo, também contam com essas mesmíssimas características às quais nos compete nos adaptar.
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