Despendemos nossos esforços ao limite da nossa capacidade, investimos nossos melhores talentos e habilidades, mas não em busca de valores eternos, mas em coisas triviais, sem nenhuma importância real, em detrimento da nossa paz e da nossa felicidade. Pior, matamo-nos por essas quinquilharias vãs. Juntar dinheiro tornou-se, para muitos, obsessão, sem que usufruam das vantagens que a riqueza proporciona, esquecidos que a morte é a única certeza que há e que a fortuna de nada valerá quando chegar a hora fatal. São raros os que param, por mísero instante que seja, para pensar na estupidez dessa opção e, quando o fazem, dão de ombros e prosseguem nessa corrida insensata, que não é mais do que desperdício de vida. E quem não junta, por não ter condições, coloca esse ato de juntar como supremo ideal que pretende alcançar algum dia, como se isso fosse sua redenção. Claro que não é! Não passa de insensatez! Pura, estúpida, explícita e reiterada insensatez.
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