Não considero nenhum dos sonhos que me embalaram a juventude morto. Adormecidos, talvez, muitos (quem sabe a maioria) estejam. Sigo batalhando por eles e não apenas por alguns, mas por todos. É certo que os que aparentam possibilidades mais fáceis de concretização, recebem maior atenção, até por questão de organização de prioridades. Porém, sigo imbuído de fé, tenho infinitas esperanças e, sobretudo, amo. Sou feliz à minha maneira, embora não o tempo todo (porquanto isso é impossível). Procuro espalhar alegria e otimismo por onde passo e sou infinitamente grato aos amigos, aos parentes e até aos inimigos, que apontam minhas deficiências e erros, me permitindo sanar as primeiras e corrigir os segundos. Minha mente e meu espírito estão repletos de vida e sou grato a Deus por tudo o que me acontece. Faço minhas, portanto, as palavras do poeta português Adolfo Casais Monteiro que afirmou, num dos seus versos: “Não tenho lugar para nenhum cemitério dentro de mim”.
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