Pedro J. Bondaczuk
Amigo, nada mudou.
O mundo ainda é o mesmo,
imerso em incoerência,
faz (e desfaz) da ciência
arma afiada e mortal
de coletiva demência.
Vê, amigo, sente o drama.
O ouro, a grana, the money,
só fazem proselitismo,
tornam o talão de cheques
num moderno catecismo
desta tão absurda crença
chamada capitalismo.
Vê e reflete comigo.
O que fizeram do amor
(que é antípoda do vício)?!
Dissimula aberrações,
mascara-se em meretrício!
Vê, meu amigo, que chato,
o que fizeram do mundo,
do seu grandioso ideal,
do seu desejo real
de atingir a perfeição:
mero caminho sem rota,
discurso, elucubração,
alvo de riso e chacota.
Por isso, quando eu escrevo
versos soltos (comovidos)
carregados de emoção
deixa que eu ainda o chame
de parceiro, amigo, irmão!
(Poema composto em Campinas, em 11 de junho de 1974).
Amigo, nada mudou.
O mundo ainda é o mesmo,
imerso em incoerência,
faz (e desfaz) da ciência
arma afiada e mortal
de coletiva demência.
Vê, amigo, sente o drama.
O ouro, a grana, the money,
só fazem proselitismo,
tornam o talão de cheques
num moderno catecismo
desta tão absurda crença
chamada capitalismo.
Vê e reflete comigo.
O que fizeram do amor
(que é antípoda do vício)?!
Dissimula aberrações,
mascara-se em meretrício!
Vê, meu amigo, que chato,
o que fizeram do mundo,
do seu grandioso ideal,
do seu desejo real
de atingir a perfeição:
mero caminho sem rota,
discurso, elucubração,
alvo de riso e chacota.
Por isso, quando eu escrevo
versos soltos (comovidos)
carregados de emoção
deixa que eu ainda o chame
de parceiro, amigo, irmão!
(Poema composto em Campinas, em 11 de junho de 1974).
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