Monday, January 05, 2009

REFLEXÃO DO DIA


A inveja é um dos sentimentos (ou comportamentos) mais comuns no mundo e apresenta vários tipos e graduações. Há aquela extrema, doentia, praticamente uma obsessão, que leva as pessoas a cometerem loucuras para se igualarem, ou superarem (pois essa é a sua meta), aquele que é invejado. Não raro, esses grandes invejosos, quando não têm talento e capacidade para chegarem ao mesmo patamar de riqueza, beleza ou seja o que for da vítima, buscam derrubá-la, de todas as formas, para que não se sintam tão inferiores. Há uma forma de inveja, no entanto, que chega a ser sadia e que gostaria que os outros tivessem por mim. Recebe o nome de “admiração”. Invejo, por exemplo, vários escritores, cujos passos procuro imitar e raramente consigo. Jamais tentaria destruí-los e não permitiria nunca que alguém tentasse ou fizesse isso. Claro que apenas os bem-sucedidos são invejados. Ninguém, óbvio, inveja um fracassado. O escritor italiano, Giovanni Bocaccio, escreveu, em seu clássico “Decameron”: “Apenas a miséria não causa inveja”. No mais...

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