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Por maior que seja a soma de conhecimentos ao dispor da humanidade, ela é ínfima diante dos segredos e mistérios da natureza que nos cerca e, sobretudo, do universo, ainda por serem desvendados. E olhem que o acervo de informações atual não é de se desprezar. Muito pelo contrário. É impossível de ser assimilado por uma única pessoa, ou por pequenos grupos delas, tamanha é a sua vastidão. O advento da informática, por exemplo, possibilitou ao homem reunir, num só dia, conhecimentos e informações equivalentes aos gerados em vários séculos. Como se vê, não é a ciência que fracassou na tarefa de esclarecimento humano. Com todas suas carências, naturais na obra de um animal ainda em evolução, ela cumpre o seu papel. Ocorre que a extensão dos conhecimentos é, virtualmente, infinita. Ademais, como Bertholt Brecht destacou, “a ambição da ciência não é abrir a porta do saber infinito, mas pôr um limite no erro infinito”. E esse objetivo, conforme tudo indica, vem sendo alcançado com pleno êxito pela humanidade.
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