Saturday, January 10, 2009

REFLEXÃO DO DIA


Há pessoas que atribuem valor excessivo à inteligência, como se ela fosse infalível. Acham, por essa razão, que ela jamais as induzirá ao erro. Não é bem assim. Quanto mais inteligente uma pessoa for, maiores serão as possibilidades de se equivocar, já que a quantidade de assuntos sobre os quais irá refletir é infinitamente mais ampla do que a do néscio. Este pensa pouco e, por isso, não erra tanto. Afinal, o que vem a ser a tão decantada inteligência? Por definição, não é nada mais que a capacidade de “entender” o que nos cerca, (tanto o concreto, quanto o abstrato). E o entendimento, convenhamos, não é infalível e sequer sinônimo de sabedoria. Os verdadeiros inteligentes conferem mil vezes ou mais o que vêem, ouvem ou lêem, antes de chegarem a qualquer conclusão. Desconfiam de armadilhas que possam estar escondidas atrás dos fatos e que os induzam a erros (e não raro, induzem mesmo). Por isso, o físico Albert Einstein, tido e havido por gênio, advertiu a propósito: “O primeiro dever da inteligência é desconfiar dela mesma”.

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