Pedro J. Bondaczuk
Que mistério infinito, sedução
tão doce é esta vida assaz azeda...
Mesmo vagando em meio à multidão,
findar só, nesta insólita vereda...
Na m'ia infância infeliz e já distante
deixei meus sonhos, hoje feitos dores.
Sigo, inútil, pela estrada, hesitante,
das saudades colhendo as murchas flores...
Este vazio, esta claridade
que varrem, põem a nu, minha alma impura,
com seu frígido toque de verdade,
revelam que, encontra quem procura.
Um dia findarei, mas com doçura,
hei de morrer, amando a humanidade.
(Soneto publicado na "Gazeta do Rio Pardo", em 12 de janeiro de 1969 e no "Jornal do ACP" de Paulínia, em 8 de novembro de 1969).
Que mistério infinito, sedução
tão doce é esta vida assaz azeda...
Mesmo vagando em meio à multidão,
findar só, nesta insólita vereda...
Na m'ia infância infeliz e já distante
deixei meus sonhos, hoje feitos dores.
Sigo, inútil, pela estrada, hesitante,
das saudades colhendo as murchas flores...
Este vazio, esta claridade
que varrem, põem a nu, minha alma impura,
com seu frígido toque de verdade,
revelam que, encontra quem procura.
Um dia findarei, mas com doçura,
hei de morrer, amando a humanidade.
(Soneto publicado na "Gazeta do Rio Pardo", em 12 de janeiro de 1969 e no "Jornal do ACP" de Paulínia, em 8 de novembro de 1969).
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