Cada pessoa imagina o Paraíso de uma forma diferente, peculiar, própria, de acordo com seus gostos e anseios. Para uns, trata-se de um lugar de eterna alegria, de absoluta, completa e ininterrupta confraternização entre todas as pessoas e todas as espécies, sem dores, injustiças e nem maldades. Para estes, ali o leão é manso como um gatinho e brinca de apostar corrida com o cordeiro e não há hierarquias ou poder. Ademais, ninguém pensa em passar quem quer que seja para trás. Para outros, porém, o Paraíso é uma festa sem fim, com as melhores comidas e bebidas, onde tudo é perfeito e belo. As maneiras de pintar esse lugar ideal, do qual a morte terá sido banida, como se vê, têm milhões, quiçá bilhões de versões, materiais ou espirituais, dependendo de quem o imagina. Da minha parte, às vezes sou tentado a projetar o Paraíso da mesma forma que Jorge Luís Borges, que escreveu: “Sempre imaginei que o Paraíso será uma espécie de biblioteca”. Quem sabe se não é?
3 comments:
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