Soneto à doce amada-XIV
Pedro J. Bondaczuk
Mais um dia que amanheceu sombrio,
opaco e cinzento, como a tristeza.
O sol não surgiu, neste dia frio,
com esplendor e plena realeza.
O ocaso não foi, como ontem, rosado.
A tarde não teve a mesma frescura.
A lua não mostrou seu prateado
e a noite desceu gelada e escura.
Sozinho, ao ouvir o vento gemer
no telhado, um insistente temor,
de vir, eventualmente, a te perder,
banhou-me o corpo de um febril suor.
Não! Hoje o dia não teve valor.
E eu não vivi, pois não pude te ver!
(Soneto composto em Campinas, em 28 de julho de 1968).
Pedro J. Bondaczuk
Mais um dia que amanheceu sombrio,
opaco e cinzento, como a tristeza.
O sol não surgiu, neste dia frio,
com esplendor e plena realeza.
O ocaso não foi, como ontem, rosado.
A tarde não teve a mesma frescura.
A lua não mostrou seu prateado
e a noite desceu gelada e escura.
Sozinho, ao ouvir o vento gemer
no telhado, um insistente temor,
de vir, eventualmente, a te perder,
banhou-me o corpo de um febril suor.
Não! Hoje o dia não teve valor.
E eu não vivi, pois não pude te ver!
(Soneto composto em Campinas, em 28 de julho de 1968).
No comments:
Post a Comment