Thursday, January 08, 2009

REFLEXÃO DO DIA


Diz-se, amiúde, por aí, que o tempo é o melhor remédio para “todos” os males. Nem sempre é assim. O que está errado nessa afirmação é a generalização. Alguns males, que esgotam os seus efeitos no exato instante que acontecem, por não poderem mais ser remediados, devem, sim, ser esquecidos. É o mais prudente a se fazer. Para estes, o tempo é, de fato, a solução. Mas há situações em que pendências não-resolvidas continuam gerando efeitos nefastos, que apenas cessam de nos prejudicar quando solucionadas. Se não resolvidas, elas tendem a se tornar mais graves, progressivamente, e, por conseqüência, mais prejudiciais quanto mais tempo durarem. Há coisas que não podem ser deixadas sequer para o amanhã, quanto mais para um futuro remoto. Temos que ter sensibilidade e sabedoria para identificar essas situações e não deixá-las pendentes. Afinal, como lembra o escritor mexicano Domenico Cieri: “O tempo é como o vento: arrasta o que é leve e deixa o pesado”.

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