Por mais confiança que tenhamos em nosso preparo, talento e capacidade (tanto física quanto mental), há ocasiões em que nos mostramos indecisos diante de determinadas tarefas, desafios ou obstáculos, sem sabermos como proce4der. Isso é normal. Não há quem não tenha encarado, alguma vez, situação em que não sabia como proceder e teve que se guiar, apenas, pela intuição. Anormal, porém, é fazer da indecisão uma prática comum, uma atitude corriqueira, um hábito. É não saber (ou não querer) decidir as coisas mais comezinhas e elementares da vida, como, por exemplo, que roupa vestir, o que dizer quando indagado por alguém a qualquer propósito e outras coisas do mesmo tipo. Embora pareça exagero, há pessoas (e não poucas) que agem assim com freqüência, quando não o tempo inteiro. O escritor norte-americano, William James, escreveu o seguinte a respeito desse indeciso contumaz: “Não há ser humano mais miserável do que aquele em que a única coisa habitual é a indecisão”.
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