Saturday, September 03, 2011







Pós novo dilúvio

Pedro J. Bondaczuk

Que novo dilúvio
se precipite sobre
a Terra e lave
toda a nódoa
do ódio e do mal.

Que uma pomba
branca, imaculada,
traga no bico
tenra folha de oliveira
para a salvadora
arca da esperança.

Que o amor prospere
e que se instale, entre
as múltiplas gerações,
o reino da fraternidade.

Que o homem se realize
e desenvolva todo
o seu potencial de
alegria e grandeza.

Que os poetas possam
apascentar seus sonhos
entre o rebanho
infinito de estrelas.

Que não haja
nenhuma forma
de divisão de poder
e de opressão
entre os homens
e os anjos,
irmanados
numa só nação.

Que o amor infinito
seja a Constituição
do perfeito Éden
florido e restaurado

Que você me guie
com a luz dos seus olhos
eternidade afora
de delícias e de êxtase.

(Poema composto em Campinas, em 31 de agosto de 2011).

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