Boca quente
PORTUNHOL DO GUGU
Geralmente os apresentadores brasileiros, quando tentam esnobar e falar alguma língua estrangeira em seus programas, acabam se machucando. Foi o que aconteceu há alguns dias com o Gugu Liberato, no "Show da Noite", da TVS. Num esforço para agradar ao público, o que achamos muito meritório, ele resolveu entrevistar, ao vivo, pelo telefone internacional, Robin, o líder do Grupo Menudo. Ligou para Porto Rico e conseguiu, até mesmo, um "furo" de reportagem. Até aí, tudo bem.
Mas o que não deixou de ser notado foi o espanhol falado pelo Gugu. Foi qualquer coisa pior que um português mal falado. Não chegou a ser, nem mesmo, o típico "portunhol", característico do Sul do País. Não seria muito mais sensato se ele se limitasse a fazer a entrevista em nossa língua, que aliás, ele domina tão bem?
O telespectador, diante de seu linguajar, ficou sem saber se a coisa era realmente séria, ou se se tratava de um quadro humorístico que estava sendo levado ao ar, tão gozada era a sua pronúncia. Era impossível qualquer um deixar de notar que, de espanhol, o Gugu não conhece nadinha, nadinha...
(Coluna escrita por mim, sem assinar, publicada na página 22, editoria TEVÊ, do Correio Popular, em 3 de outubro de 1984).
Acompanhe-me pelo twitter: @bondaczuk
PORTUNHOL DO GUGU
Geralmente os apresentadores brasileiros, quando tentam esnobar e falar alguma língua estrangeira em seus programas, acabam se machucando. Foi o que aconteceu há alguns dias com o Gugu Liberato, no "Show da Noite", da TVS. Num esforço para agradar ao público, o que achamos muito meritório, ele resolveu entrevistar, ao vivo, pelo telefone internacional, Robin, o líder do Grupo Menudo. Ligou para Porto Rico e conseguiu, até mesmo, um "furo" de reportagem. Até aí, tudo bem.
Mas o que não deixou de ser notado foi o espanhol falado pelo Gugu. Foi qualquer coisa pior que um português mal falado. Não chegou a ser, nem mesmo, o típico "portunhol", característico do Sul do País. Não seria muito mais sensato se ele se limitasse a fazer a entrevista em nossa língua, que aliás, ele domina tão bem?
O telespectador, diante de seu linguajar, ficou sem saber se a coisa era realmente séria, ou se se tratava de um quadro humorístico que estava sendo levado ao ar, tão gozada era a sua pronúncia. Era impossível qualquer um deixar de notar que, de espanhol, o Gugu não conhece nadinha, nadinha...
(Coluna escrita por mim, sem assinar, publicada na página 22, editoria TEVÊ, do Correio Popular, em 3 de outubro de 1984).
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