Boca quente
Primeira-dama?
O mínimo que um redator de noticiário tem que conhecer é o cargo ocupado e o tratamento dispensado ao personagem da notícia. Mas não foi isso o que aconteceu outro dia, no "Jornal da Manchete". No bloco do noticiário internacional, a coisa até que ía bem, com o vídeo mostrando as imagens de uma manifestação de mulheres "sikhs", no Estado de Punjab, protestando contra a invasão do Templo Dourado de Amritsar, pelo Exército indiano.
Acompanhando o visual, o locutor narrava o acontecimento, até que chegou neste trecho: "A primeira dama da Índia, Indira Gandhi, afirmou que não permitirá..." Acontece que Indira é a primeira-ministra indiana e não a primeira dama, um título meramente honorífico e dado à esposa do presidente da República. Que mancada!
(Coluna escrita por mim, sem assinar, publicada na página 22, editoria TEVÊ, do Correio Popular, em 25 de julho de 1984).
Acompanhe-me pelo twitter: @bondaczuk
Primeira-dama?
O mínimo que um redator de noticiário tem que conhecer é o cargo ocupado e o tratamento dispensado ao personagem da notícia. Mas não foi isso o que aconteceu outro dia, no "Jornal da Manchete". No bloco do noticiário internacional, a coisa até que ía bem, com o vídeo mostrando as imagens de uma manifestação de mulheres "sikhs", no Estado de Punjab, protestando contra a invasão do Templo Dourado de Amritsar, pelo Exército indiano.
Acompanhando o visual, o locutor narrava o acontecimento, até que chegou neste trecho: "A primeira dama da Índia, Indira Gandhi, afirmou que não permitirá..." Acontece que Indira é a primeira-ministra indiana e não a primeira dama, um título meramente honorífico e dado à esposa do presidente da República. Que mancada!
(Coluna escrita por mim, sem assinar, publicada na página 22, editoria TEVÊ, do Correio Popular, em 25 de julho de 1984).
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